Lançamentos imobiliários na Grande Florianópolis continuam em desaceleração

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Lançamentos imobiliários na Grande Florianópolis continuam em desaceleração

O Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon) realizou na última segunda-feira, dia 29, a apresentação do Censo de Mercado Imobiliário com dados do 3º trimestre de 2021, que demonstrou nova queda nos lançamentos imobiliários na Grande Florianópolis.

As informações do Censo são referentes às oportunidades e o mercado vertical, comercial e horizontal de quatro cidades da região metropolitana da capital catarinense: Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. A metodologia utilizada na pesquisa, assinada pela Brain Inteligência Estratégica, é baseada em localização, concorrência, análises e conclusões finais do mercado estudado.

O trimestre, que corresponde aos meses de julho, agosto e setembro, apresentou 12 empreendimentos lançados, uma queda de 2 empreendimentos frente ao trimestre anterior. Quando comparado com o mesmo período de 2020, em que foram registrados 19 lançamentos, o recuo foi de 37%. Em relação a unidades lançadas, a queda é ainda maior. O terceiro trimestre deste ano registrou 850 lançamentos, enquanto que o mesmo período de 2020 somou 2.637 – um declínio de 68%.

Já o número de vendas, nos três meses do terceiro trimestre deste ano, registrou 932 unidades. Uma queda de 37%, quando comparado com o segundo trimestre de 2021, que registrou 1.482 unidades vendidas. A queda das vendas imobiliárias impactou o Valor Geral de Vendas (VGV), que somou R$ 300,8 milhões no terceiro trimestre deste ano; enquanto que no segundo trimestre de 2021 foi de 691,8 milhões – um declínio de 57%.

O impacto nas vendas em todo Brasil

O aumento nos insumos dos materiais de construção impactou, novamente, os números do mercado imobiliário no país, no 3º trimestre deste ano. Essa foi a conclusão apresentada pela CBIC, em coletiva de imprensa online dia 22/11, com os dados coletados e analisados de 162 municípios, sendo 20 capitais, de Norte a Sul do país.

Os números fazem parte do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 3º trimestre de 2021, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.

A elevação dos insumos e a falta da contrapartida do poder de compra das famílias, fez com que as vendas de imóveis novos caíssem 9,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os lançamentos nacionais, contudo, subiram 13,6%, diferente da Grande Florianópolis que registrou uma queda de 37%

O caminho para a mudança

Segundo a CBIC, a expectativa para o PIB do Setor é crescer 5% este ano. Todas as expectativas da construção civil permanecem positivas para os próximos seis meses, como o nível de atividade, novos empreendimentos, compras de insumos e contratações de mão-de-obra (empregos).

O nível de atividade da construção voltou a ficar positivo em setembro deste ano, chegando a 50,5 pontos, após apresentar pequeno recuo em agosto deste ano (49,7 pontos). Assim como em todo Brasil, Santa Catarina também vem buscando alternativas para superar o alto custo ou a falta de insumos, apesar de registrar uma leve desaceleração de abril a setembro deste ano.

Para que o setor volte a conquistar o pico de 2014, seria necessário crescer 5% ao ano até 2028. Para isso é imprescindível investir em políticas públicas, além de integração e inclusão. As necessidades habitacionais das pessoas vem mudando, ano após ano. E para isso, é fundamental repensar em como melhorar as cidades.

É visível que o Plano Diretor de 2014 de Florianópolis, por exemplo, teve impacto negativo na burocracia e insegurança jurídica, o que vem refletindo diretamente nos números dos projetos aprovados nos últimos seis anos na Capital. Tal reflexo fica mais evidente ainda, quando comparado com os números nacionais.

“Esperamos que todo o esforço do poder público possa efetivar e levar à frente a aprovação e ajustes do Plano Diretor. Que as mudanças que se fazem necessárias possam destravar a habitação social, como também resolver o problema das antenas 5G, incentivar o desenvolvimento nos bairros e, consecutivamente, melhorar a mobilidade, a segurança jurídica, entre benefícios à cidade. Certamente essas mudanças vão refletir na economia e na geração de empregos e renda à sociedade”, destaca Marco Aurélio Alberton.

Apresentação do Censo de Mercado Imobiliário

Desde o início deste ano, o Sinduscon Grande Florianópolis vem retratando o Censo de Mercado Imobiliário da Grande Florianópolis, com o objetivo de fornecer dados estratificados aos associados da Entidade, a fim de ajudar os empresários com a tomada de decisão.

A pesquisa do terceiro trimestre de 2021 foi apresentada na noite da última segunda-feira, dia 29 de novembro, aos associados e convidados, na sede da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). O evento contou com a presença de integrantes da Diretoria do Sinduscon; do sócio consultor da Brain Inteligência Estratégia, Guilherme Werner; e do head de Empresas na JB3 Investimentos, que conduziu uma palestra sobre XP Real Estate.

Acompanhe mais notícias do Setor e da Entidade através do site https://sinduscon-fpolis.org.br.

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NOTAS PARA IMPRENSA

YULA JORGE – MAKING OF

Recuo nos lançamentos imobiliários

Os lançamentos imobiliários na Grande Florianópolis seguem em desaceleração. Esse é o resultado do Censo de Mercado Imobiliário com dados do 3º trimestre de 2021, apresentado pelo Sinduscon Grande Florianópolis na última segunda-feira, dia 29.

De julho a setembro deste ano, o recuo nos lançamentos, realizados nas cidades de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, correspondeu a 37%. Em relação a unidades lançadas, a queda é ainda maior. O terceiro trimestre deste ano registrou 850 lançamentos, enquanto que o mesmo período de 2020 somou 2.637 – um declínio de 68%.

Melhora do Setor

O presidente da Entidade, Marco Aurélio Alberton, segue confiante na mudança deste cenário: “Esperamos que todo o esforço do poder público possa efetivar e levar à frente a aprovação e ajustes do Plano Diretor. Que as mudanças que se fazem necessárias possam destravar a habitação social, como também resolver o problema das antenas 5G, incentivar o desenvolvimento nos bairros e, consecutivamente, melhorar a mobilidade, a segurança jurídica, entre benefícios à cidade. Certamente essas mudanças vão refletir na economia e na geração de empregos e renda à sociedade”, ressalta.

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